Ministério do Trabalho será extinto, confirma Onyx Lorenzoni

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmou nesta segunda-feira (3) o fim do Ministério do Trabalho. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Onyx explicou que as atividades da pasta serão distribuídas entre os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania.

“O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.

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Segundo ele, o Ministério da Justiça, comandada por Sergio Moro, cuidará das concessões de cartas sindicais. Questionado sobre a fiscalização ao trabalho escravo, Lorenzoni disse que não se lembrava, mas que acreditava que deveria ir também para a Justiça.

Já as políticas relacionados ao emprego serão divididas entre os ministérios da Economia (Paulo Guedes) e Cidadania (Osmar Terra).

Com a extinção do Ministério do Trabalho, o governo de Jair Bolsonaro será composto por 22 pastas no primeiro escalão. O presidente eleito já anunciou 20 ministros e deve decidir nos próximos dias os titulares do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos.

O presidente eleito tinha anunciado o fim do Ministério do Trabalho em 7 de novembro, mas voltara atrás uma semana depois. “O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria, não. Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”, afirmou Bolsonaro, em 13 de novembro.

O Ministério do Trabalho foi criado por Getúlio Vargas em 1930 e completou 88 anos no dia 26 de novembro.