24 de janeiro de 2020 . 18:00
Aposentadoria não é sinônimo de inatividade, diz Edna Kauss
Encarar a aposentadoria nem sempre é uma tarefa fácil. Mas com o aumento da expectativa e da qualidade de vida, a nova fase pode ser uma oportunidade para realizar antigos sonhos ou diversificar as atividades. No Dia Nacional dos Aposentados, celebrado nesta sexta-feira (24), conversamos com alguns associados aposentados.
Atualmente se dedicando a projetos artísticos, a magistrada Edna Kauss destacou que a aposentadoria não é sinônimo de inatividade. “Ao contrário, aposentar-se nos propicia mais mobilidade mental, com variedade no pensamento criativo, e física, com mais tempo para lazer e exercícios. A participação coletiva é fundamental. E a associativa, na AMATRA1, tem sido um encontro sempre prazeroso”, afirmou.
Ex-presidente da AMATRA1, Aurora de Oliveira Coentro também ressaltou que a aposentadoria permite que os magistrados tenham mais tempo para “atividades que enriquecem a vida”.
“Na aposentadoria, não se pode abandonar a informação. O aposentado apenas se retira de um turno que, neste caso, corresponde ao trabalho. Mas pode ampliar seu conhecimento em outros campos e até mesmo aumentar a convivência familiar, porque muitos juízes abdicam de parte da vida em família em decorrência da prestação jurisdicional. Agora, dou prioridade a mim e minha família, mas sem me desligar da atividade grupal na AMATRA1”, disse Aurora.
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A magistrada Márcia Leite Nery ressaltou que, mesmo após a aposentadoria, a relação entre associados e a entidade permanece a mesma, “como se ainda estivessem em atividade”. “Os aposentados não são mais inativos como antigamente. Hoje, o aposentado é visto como uma pessoa atuante. Por isso, julgo ser indispensável que eles estejam ligados às suas entidades de representação.”
O diretor de Aposentados e Pensionista, Jorge Lopes, também destacou essa forte ligação entre os associados aposentados e a AMATRA1. “Todos os associados aposentados nos orgulham muito não só pelo grande trabalho que fizeram pela magistratura, mas porque também trabalharam muito para o engrandecimento da associação. Devemos fortalecer a associação para, assim, fortalecer ainda mais a figura do juiz do Trabalho. Fico feliz em conviver com pessoas que trabalharam muito pela Justiça do Trabalho e por nossa AMATRA1”, disse Jorge Lopes.
Gloria Regina Ferreira Mello, diretora de Cidadania e Direitos Humanos para o Acordo de Cooperação para o Combate ao Trabalho Infantil, afirmou que os aposentados podem colaborar e fazer a diferença em muitas atividades, por terem mais experiência, vivência, maturidade e tempo livre.
“É positivo participar não só da vida associativa, porque a construção coletiva é sempre mais eficiente, mas também de causas sociais, como as que a AMATRA1 é envolvida. Acho importante que a gente participe porque é gratificante contribuir, manter a mente ocupada com novos desafios e ter contato com os demais colegas.”
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Atualmente se dedicando a projetos artísticos, a magistrada Edna Kauss destacou que a aposentadoria não é sinônimo de inatividade. “Ao contrário, aposentar-se nos propicia mais mobilidade mental, com variedade no pensamento criativo, e física, com mais tempo para lazer e exercícios. A participação coletiva é fundamental. E a associativa, na AMATRA1, tem sido um encontro sempre prazeroso”, afirmou.
Ex-presidente da AMATRA1, Aurora de Oliveira Coentro também ressaltou que a aposentadoria permite que os magistrados tenham mais tempo para “atividades que enriquecem a vida”.
“Na aposentadoria, não se pode abandonar a informação. O aposentado apenas se retira de um turno que, neste caso, corresponde ao trabalho. Mas pode ampliar seu conhecimento em outros campos e até mesmo aumentar a convivência familiar, porque muitos juízes abdicam de parte da vida em família em decorrência da prestação jurisdicional. Agora, dou prioridade a mim e minha família, mas sem me desligar da atividade grupal na AMATRA1”, disse Aurora.
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A magistrada Márcia Leite Nery ressaltou que, mesmo após a aposentadoria, a relação entre associados e a entidade permanece a mesma, “como se ainda estivessem em atividade”. “Os aposentados não são mais inativos como antigamente. Hoje, o aposentado é visto como uma pessoa atuante. Por isso, julgo ser indispensável que eles estejam ligados às suas entidades de representação.”
O diretor de Aposentados e Pensionista, Jorge Lopes, também destacou essa forte ligação entre os associados aposentados e a AMATRA1. “Todos os associados aposentados nos orgulham muito não só pelo grande trabalho que fizeram pela magistratura, mas porque também trabalharam muito para o engrandecimento da associação. Devemos fortalecer a associação para, assim, fortalecer ainda mais a figura do juiz do Trabalho. Fico feliz em conviver com pessoas que trabalharam muito pela Justiça do Trabalho e por nossa AMATRA1”, disse Jorge Lopes.
Gloria Regina Ferreira Mello, diretora de Cidadania e Direitos Humanos para o Acordo de Cooperação para o Combate ao Trabalho Infantil, afirmou que os aposentados podem colaborar e fazer a diferença em muitas atividades, por terem mais experiência, vivência, maturidade e tempo livre.
“É positivo participar não só da vida associativa, porque a construção coletiva é sempre mais eficiente, mas também de causas sociais, como as que a AMATRA1 é envolvida. Acho importante que a gente participe porque é gratificante contribuir, manter a mente ocupada com novos desafios e ter contato com os demais colegas.”
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