28 de novembro de 2019 . 15:37

Órgão Especial do TRT-1 ratifica posse de Paula Guerra como juíza titular

O Órgão Especial do TRT-1 ratificou, nesta quinta-feira (28), a posse da juíza Paula Cristina Netto Gonçalves Guerra Gama como titular de Vara do Trabalho. Em sessão ordinária, a solenidade foi conduzida pelo vice-presidente do Tribunal, desembargador Cesar Marques Carvalho, no exercício regimental da presidência. O presidente da AMATRA1, Ronaldo Callado, participou da cerimônia e parabenizou a magistrada pelo trabalho realizado ao longo dos anos.

“Ser juiz do trabalho não é uma escolha aleatória. Ocupamos o ramo que está diretamente ligado à justiça social e, por isso, alcança o cidadão naquilo que lhe é mais precioso: o trabalho. Tenho certeza que Paula, ao optar pela magistratura laboral, tinha plena convicção disso. Esta certeza é corroborada, ainda, pelo fato de que, durante minha licença para presidir a AMATRA1, ela esteve por longo período na titularidade da 38ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, me substituindo. Desejo boa sorte e sucesso nesta nova etapa!”, disse Callado.

Ronaldo Callado parabenizou Paula Guerra pelo trabalho desenvolvido nas varas do Trabalho

Paula ingressou no TRT-3 (MG) em maio de 2002 e, três anos depois, passou a atuar no Regional do Rio de Janeiro. Agora, assume a titularidade da 1ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes. “Foram 17 anos até chegar ao dia de hoje. Para mim, foi muito tempo. Fiquei no interior de Minas Gerais, depois atuei na capital do Rio de Janeiro e, agora, estou retornando para o interior. Fico feliz por estar voltando à experiência que tive no início da minha carreira, em uma cidade interiorana”, afirmou.

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Juíza Paula Guerra atua na magistratura do Trabalho há 17 anos

A magistrada vai ocupar a 1ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes, na região norte Fluminense. A promoção da juíza foi votada pelo Tribunal Pleno em 7 de novembro e a posse administrativa aconteceu no dia 14.

O vice-presidente, Cesar Marques, destacou a importância da escolha da juíza em ir para Campos “sem a intenção de ser passageira, mas de permanecer”. “Fico feliz com isso porque as mudanças de juízes em determinada localidade do interior gera um pouco de tumulto. Ter um juiz que deseja permanecer no lugar e dar seguimento ao trabalho muda o funcionamento da vara. Na região norte do estado, tem-se situações muito diferentes das enfrentadas na capital, e o juiz que não permanece na localidade não tem muita ciência do que acontece por lá”, disse. < VOLTAR