O diretor de Aposentados e Pensionistas da AMATRA1 Jorge Lopes destacou a presença do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, como um momento significativo do evento.
“O Encontro Nacional foi muito importante. Estivemos com o presidente do TST e ele ratificou, mais uma vez, sua atenção com a Justiça do Trabalho e com os juízes aposentados. Ele garantiu que trabalhará sempre com muita seriedade pela nossa causa”, disse.
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A diretora da AMATRA1 Benimar Medeiros relatou que Brito Pereira conversou com os magistrados informalmente, esclarecendo as perspectivas da Justiça do Trabalho dentro do que está ao seu alcance. “Colocamos para ele as nossas preocupações, principalmente sobre as distorções de pagamento de passivos, fato que só não ocorreu no Rio de Janeiro devido à atuação do diretor da AMATRA1 Jorge Lopes e do presidente, Ronaldo Callado, mas foi uma reivindicação das demais regiões”, disse, se referindo a um dos ítens da carta aprovada pelos aposentados.
Confraternização
Para Jorge Lopes, o tempo de descontração e confraternização junto aos magistrados de outras regiões foi essencial para o sucesso do encontro. “Nós nos divertimos, dançamos e cantamos um repertório de músicas muito grande. Até cantei uma marchinha dos aposentados que eu mesmo compus”, contou.
“A integração com os colegas foi muito interessante. Esse tipo de evento é muito relevante porque nos une, e a união, assim como a troca de ideias, fortalece a magistratura dos aposentados”, afirmou Benimar.
Além dos diretores da AMATRA1 Jorge Lopes e Benimar Medeiros, o presidente da associação, Ronaldo Callado, e a associada Maria do Socorro Duarte da Silva participaram do Encontro Nacional.
Leia a carta na íntegra:
Carta de Balneário Camboriú (SC)
Os Juízes do Trabalho Aposentados, ao encerramento de seu 7º Encontro Nacional ocorrido de 19 a 21 de setembro de 2019, antecedido pelas reuniões da Diretoria e do Conselho de Representantes da Anamatra, reunidos em Balneário Camboriú/SC:
1. Reiteram seu compromisso com as lutas pela preservação da unidade da magistratura nacional, pela uniformidade do regime previdenciário e remuneratório sem discriminações, pela defesa da irredutibilidade de subsídios/proventos, como meio de garantia da independência dos integrantes do Judiciário, em proveito da sociedade.
2. Alertam que incorretas interpretações do art. 6º da Resolução CSJT 137/2014 acarretaram tratamento discriminatório no recebimento de passivos em 2018, de modo que alguns aposentados nada receberam e outros receberam metade do recebido pelos juízes da ativa da mesma faixa etária. Pugnam pela reparação dessas discrepâncias em 2019, assim como pelo pagamento equânime de eventuais diferenças neste ano.
3. Conclamam todos à defesa da Justiça do Trabalho como instituição imprescindível para o aprimoramento da estrutura social brasileira e do Estado Democrático de Direito, à unidade da Magistratura do Trabalho e a se associarem às lutas da Anamatra em defesa da dignidade e independência do Judiciário, na defesa do direito do trabalho e de seus princípios.
4. Manifestam preocupação com os efeitos da reforma previdenciária, inclusive com a crescente fragmentação da carreira e conclamam os magistrados aposentados a intensificar sua participação e integração na luta associativa para atingimento dos nossos propósitos e objetivos.
Balneário Camboriú/SC, 21 de setembro de 2019.
*Fotos: Anamatra