A 2ª vice-presidente da AMATRA1, Adriana Leandro, agradeceu a presença dos jovens e demais participantes do projeto por se apresentarem na unidade do Tribunal. “É muito bom ver jovens na música, que é algo capaz de transformar nossos corações. O evento, em uma segunda-feira de manhã, é para trazer mais leveza para nossa semana. Desejo um feliz Natal a todos”, disse a gestora de primeiro grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem.
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Diretor do Fórum, José Monteiro Lopes afirmou que o Tribunal está sempre de portas abertas para iniciativas do Programa. “Nosso objetivo é não só mostrar que a música pode salvar a juventude em um mundo tão conturbado, como também trazer um pouco de leveza e alegria a esse clima de conflito do Tribunal”, disse.
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‘Música traz esperança’, diz coordenadora do São Martinho
A coordenadora da Instituição, Ana Márcia Machado, destacou que os integrantes do coral têm aulas com instrutores de canto, cavaquinho, percussão e violão. Segundo Ana Márcia, a música tem “um impacto impressionante” na vida dos jovens.
“Em Vicente de Carvalho, trabalho com moradores de diferentes comunidades e vejo que a música traz esperança e a possibilidade de despontar em novos caminhos, de se tornarem pessoas diferentes. O projeto abre novas janelas aos participantes”, disse.
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Jovens descobrem talentos pessoais no coral da instituição
Aos 18 anos, Maria Fernanda Souza pratica canto, violão e percussão há 11 anos na instituição. “Tudo o que eu sei sobre música, aprendi na São Martinho. Com isso, tive muitas oportunidades”, afirmou a jovem. Compositora desde os 10, ela gosta de escrever e descobriu seu talento por meio da poesia. “Vi que dava para fazer música também e transformei em algo novo. Minhas músicas falam de amor, que é algo que precisa ser dito.”
Sua vocação, inclusive, já foi reconhecida em rede nacional. Em agosto, Maria Fernanda foi surpreendida no quadro “Essa Música É Minha”, do programa “Caldeirão do Huck”, quando a cantora Iza cantou a música “Novo Lugar”, feita pela adolescente na escola. “Não imaginava! Achei que íamos apenas participar da plateia. Saímos de lá com a instituição no ‘Criança Esperança’ e com minha música sendo cantada pela Iza”, contou.
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Para Yasmin Dias, de 15 anos, o projeto a ajudou a melhorar seu modo de pensar, agir e falar. “Participo desde os sete anos, e foi uma das melhores escolhas que já fiz. Nesses anos, foram muitas experiências, atividades e passeios que nunca imaginei que pudesse viver. Aprendi muita coisa por meio da São Martinho”, afirmou a aluna de canto e percussão que vai iniciar o curso para se tornar jovem aprendiz em 2020.
Ex-jovem aprendiz de uma empresa de combustíveis, Maria Fernanda aprovou a experiência na Aprendizagem. “Foi incrível. Aprendi noções de administração no curso que fiz e saí como auxiliar administrativo. Posso dizer que sei bastante na área”, finalizou.
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