“Temos menos pedidos em 2020 do que em 2019. No entanto, somando com a demanda reprimida, que é aproximadamente de 200 mil, podemos afirmar que teremos no acumulado 150 mil desempregados a mais do que em 2019”, afirmou Bianco, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Em março e na primeira quinzena de abril do ano passado, foram feitos 866.735 pedidos de seguro-desemprego, enquanto, no mesmo período deste ano, o número foi de 804.538. No entanto, com a estimativa da demanda reprimida feita pela equipe econômica do governo, a quantidade de trabalhadores desempregados subiria para mais de um milhão.
Leia mais: Revista do TST recebe artigos sobre Direito do Trabalho até 11 de maio
Brasil registra 4,5 milhões de acidentes e 16 mil mortes no trabalho em sete anos
TRT-1 anuncia novas medidas para atividades à distância durante pandemia
O assessor da Secretaria de Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira, explicou que o cálculo da demanda reprimida é feito a partir de uma comparação com a média de requerimentos do ano anterior enviados por empresários e os pedidos de seguro-desemprego feitos pelos profissionais.
Até 2019, os índices de desemprego no mercado formal de trabalho eram registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Porém, o governo anunciou em março a suspensão do levantamento, alegando “falta de prestação das informações sobre admissões e demissões por parte das empresas”.
Meios alternativos para solicitar o seguro-desemprego
Durante a pandemia, os trabalhadores devem tentar solicitar o benefício por meio do site do governo federal ou do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
Em caso de dúvidas, o trabalhador pode ligar para o número 158, na central Alô Trabalho, ou encaminhar e-mail para as superintendências. O endereço eletrônico, para o Rio de Janeiro, é
*Foto: Agência Brasil