21 de maio de 2020 . 09:00
AMATRA1 completa 57 anos de defesa pela magistratura trabalhista
A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (AMATRA1) completa, nesta quinta-feira (21), 57 anos de luta pela magistratura do Trabalho e valorização da categoria. A associação foi fundada em 1963, após um movimento de juízes em busca de objetivos comuns da classe. No atual momento de pandemia do novo coronavírus, o presidente da AMATRA1, Flávio Alves Pereira, conta como tem sido estar à frente da entidade e defender a Justiça do Trabalho.
“É simplesmente desafiador. Desafiador em razão da doença em si, do medo, da perda de vidas que só vem crescendo, do isolamento social. Desafiador porque a prestação jurisdicional não pode parar, mas ao mesmo tempo há de se garantir condições de trabalho a juízes, servidores, procuradores e advogados e a necessária segurança jurídica para a prática dos atos processuais”, diz.
Leia mais: Feliciano e Lemgruber: empregadores devem resguardar vida de trabalhadores
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Profissionais de pesquisa nacional sobre Covid-19 são detidos e hostilizados
Desde sua criação, a AMATRA1 tem desempenhado papel fundamental na garantia dos direitos do trabalhador, engajando-se em lutas políticas e sociais, além de buscar esclarecer a importância deste ramo especializado do Poder Judiciário à população.
Para Alves, a contribuição da associação para Justiça trabalhista se dá “através da divulgação do trabalho das juízas e juízes para a sociedade, do diálogo constante com as autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário, e tornando-se plataforma para a difusão do conhecimento produzido pelos associados com relação ao Direito e Processo do Trabalho”.
O presidente destaca que a AMATRA1 também é um “espaço de solidariedade e fraternidade entre as magistradas e magistrados do trabalho, ativos e inativos, promovendo atividades culturais e sociais”.
Leia a entrevista completa com o juiz do Trabalho Flávio Alves Pereira:
Site da AMATRA1: Qual tem sido o papel da AMATRA1 nesses 57 anos?
Flávio Alves: Sempre representar e defender a magistratura do Trabalho da 1ª Região, fazendo valer a independência funcional do juiz, suas prerrogativas, os seus direitos e os seus deveres, tudo objetivando a garantia da boa prestação jurisdicional, pilar básico do Estado Democrático de Direito. A AMATRA1 também é um espaço de solidariedade e fraternidade entre as magistradas e magistrados do trabalho, ativos e inativos, promovendo atividades culturais e sociais. Também tem sido papel incessante da AMATRA1 nos seus quase 60 anos de existência a defesa da Justiça do Trabalho, ramo essencial do Poder Judiciário para a garantia dos direitos sociais constitucional e legalmente conferidos aos cidadãos.
SA: De que forma a entidade contribui para o fortalecimento da magistratura do Trabalho?
FA: Através da divulgação do trabalho das juízas e juízes para a sociedade, do diálogo constante com as autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário, e tornando-se plataforma para a difusão do conhecimento produzido pelos associados com relação ao Direito e Processo do Trabalho.
SA: Como analisa a atuação da AMATRA1 na sociedade civil?
FA: AMATRA1 atua cada vez mais na sociedade civil brasileira, sempre na defesa da Constituição, da democracia e dos direitos sociais, aliando-se aos demais atores sociais que também defendem os mesmos objetivos, sempre sem conotação político-partidária.
SA: Como é estar à frente da associação no contexto da pandemia do novo coronavírus?
FA: É simplesmente desafiador. Desafiador em razão da doença em si, do medo, da perda de vidas que só vem crescendo, do isolamento social. Desafiador porque a prestação jurisdicional não pode parar, mas ao mesmo tempo há de se garantir condições de trabalho a juízes, servidores, procuradores e advogados e a necessária segurança jurídica para a prática dos atos processuais. Desafiador, porque temos que redirecionar a nossa prática processual e procedimental para campos até então bastante desconhecidos. Tivemos que dar seguimento ao processo do trabalho sem as audiências presenciais e realizar audiências e reuniões virtuais, sabendo que a população tem níveis bastante diferenciados de acesso a equipamentos de informática e à internet, seja em razão da sua situação econômica ou mesmo em razão do local onde a pessoa se encontre. Desafiador, por fim, em razão do absoluto desconhecimento sobre o que virá no futuro, sobre até quando a nossa vida será impactada pelos efeitos da pandemia. Mas, ao mesmo tempo, estamos trabalhando com fé e esperança, resolvendo os problemas diários que aparecem e aguardando tempos melhores. < VOLTAR
“É simplesmente desafiador. Desafiador em razão da doença em si, do medo, da perda de vidas que só vem crescendo, do isolamento social. Desafiador porque a prestação jurisdicional não pode parar, mas ao mesmo tempo há de se garantir condições de trabalho a juízes, servidores, procuradores e advogados e a necessária segurança jurídica para a prática dos atos processuais”, diz.
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Desde sua criação, a AMATRA1 tem desempenhado papel fundamental na garantia dos direitos do trabalhador, engajando-se em lutas políticas e sociais, além de buscar esclarecer a importância deste ramo especializado do Poder Judiciário à população.
Para Alves, a contribuição da associação para Justiça trabalhista se dá “através da divulgação do trabalho das juízas e juízes para a sociedade, do diálogo constante com as autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário, e tornando-se plataforma para a difusão do conhecimento produzido pelos associados com relação ao Direito e Processo do Trabalho”.
O presidente destaca que a AMATRA1 também é um “espaço de solidariedade e fraternidade entre as magistradas e magistrados do trabalho, ativos e inativos, promovendo atividades culturais e sociais”.
Leia a entrevista completa com o juiz do Trabalho Flávio Alves Pereira:
Site da AMATRA1: Qual tem sido o papel da AMATRA1 nesses 57 anos?
Flávio Alves: Sempre representar e defender a magistratura do Trabalho da 1ª Região, fazendo valer a independência funcional do juiz, suas prerrogativas, os seus direitos e os seus deveres, tudo objetivando a garantia da boa prestação jurisdicional, pilar básico do Estado Democrático de Direito. A AMATRA1 também é um espaço de solidariedade e fraternidade entre as magistradas e magistrados do trabalho, ativos e inativos, promovendo atividades culturais e sociais. Também tem sido papel incessante da AMATRA1 nos seus quase 60 anos de existência a defesa da Justiça do Trabalho, ramo essencial do Poder Judiciário para a garantia dos direitos sociais constitucional e legalmente conferidos aos cidadãos.
SA: De que forma a entidade contribui para o fortalecimento da magistratura do Trabalho?
FA: Através da divulgação do trabalho das juízas e juízes para a sociedade, do diálogo constante com as autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário, e tornando-se plataforma para a difusão do conhecimento produzido pelos associados com relação ao Direito e Processo do Trabalho.
SA: Como analisa a atuação da AMATRA1 na sociedade civil?
FA: AMATRA1 atua cada vez mais na sociedade civil brasileira, sempre na defesa da Constituição, da democracia e dos direitos sociais, aliando-se aos demais atores sociais que também defendem os mesmos objetivos, sempre sem conotação político-partidária.
SA: Como é estar à frente da associação no contexto da pandemia do novo coronavírus?
FA: É simplesmente desafiador. Desafiador em razão da doença em si, do medo, da perda de vidas que só vem crescendo, do isolamento social. Desafiador porque a prestação jurisdicional não pode parar, mas ao mesmo tempo há de se garantir condições de trabalho a juízes, servidores, procuradores e advogados e a necessária segurança jurídica para a prática dos atos processuais. Desafiador, porque temos que redirecionar a nossa prática processual e procedimental para campos até então bastante desconhecidos. Tivemos que dar seguimento ao processo do trabalho sem as audiências presenciais e realizar audiências e reuniões virtuais, sabendo que a população tem níveis bastante diferenciados de acesso a equipamentos de informática e à internet, seja em razão da sua situação econômica ou mesmo em razão do local onde a pessoa se encontre. Desafiador, por fim, em razão do absoluto desconhecimento sobre o que virá no futuro, sobre até quando a nossa vida será impactada pelos efeitos da pandemia. Mas, ao mesmo tempo, estamos trabalhando com fé e esperança, resolvendo os problemas diários que aparecem e aguardando tempos melhores. < VOLTAR
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