05 de setembro de 2019 . 18:41
Ambiente de trabalho é mais propenso ao assédio moral, diz ministro no TST
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Cláudio Brandão apresentou, nesta quarta-feira (4), a conferência de tema “Assédio Moral no Poder Judiciário” e afirmou que o ambiente de trabalho é o mais propenso a ocorrências de assédio moral. Brandão se apresentou durante a abertura do 2º Seminário Nacional sobre a Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O ambiente de trabalho é o mais propício para isso ocorrer, pois ficamos grande parte das nossas vidas no ambiente profissional”, afirmou. O ministro explicou que, para ser considerada assédio moral, é necessário haver a repetição de situações que constranjam, humilhem e minem a autoconfiança do profissional ao ponto de violar os direitos de personalidade e a dignidade humana.
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Em sua fala, Cláudio Brandão disse que eventos como o seminário são importantes para a construção de estratégias para coibir os casos de assédio moral no Poder Judiciário. “O CNJ, ao abrir o evento com uma temática tão importante, assumiu a responsabilidade de trazer também para si, como órgão gestor nacional do sistema judiciário, o desenvolvimento de políticas internas de combate ao assédio moral”, disse.
O ministro destacou, ainda, ser preciso rever as relações de poder entre magistrados e servidores. Para Brandão, o juiz deve, como detentor de poder em uma Vara ou fórum, estar atento às condutas para que o ambiente de trabalho seja saudável para todos. Como exemplo, ele indicou fazer exigências razoáveis, traçar objetivos alcançáveis e permitir que os subordinados se desconectem de e-mails e grupos de conversas sobre assuntos de trabalho.
*Foto: Giovanna Bembom/TST < VOLTAR
“O ambiente de trabalho é o mais propício para isso ocorrer, pois ficamos grande parte das nossas vidas no ambiente profissional”, afirmou. O ministro explicou que, para ser considerada assédio moral, é necessário haver a repetição de situações que constranjam, humilhem e minem a autoconfiança do profissional ao ponto de violar os direitos de personalidade e a dignidade humana.
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O ministro destacou, ainda, ser preciso rever as relações de poder entre magistrados e servidores. Para Brandão, o juiz deve, como detentor de poder em uma Vara ou fórum, estar atento às condutas para que o ambiente de trabalho seja saudável para todos. Como exemplo, ele indicou fazer exigências razoáveis, traçar objetivos alcançáveis e permitir que os subordinados se desconectem de e-mails e grupos de conversas sobre assuntos de trabalho.
*Foto: Giovanna Bembom/TST < VOLTAR
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