30 de agosto de 2024 . 13:21

Espírito do associativismo une seis novos magistrados à AMATRA1

A importância do associativismo surge como elemento central na decisão dos novos juízes do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) de se associarem à AMATRA1. Entre os motivos, destacam-se a busca por fortalecer a categoria e o apoio recíproco que permeia a atuação dos magistrados na Justiça do Trabalho.

Os depoimentos dos juízes substitutos Antônio Carlos Paulik, Bruno Pires Peixoto, Diogo Nogueira Maciel, Elisangela Belote, Juliana Mattoso e Tatiana Maria Ferreira da Costa de Cerqueira revelam o compromisso não só com a defesa dos direitos e prerrogativas da classe, mas também com a promoção de uma Justiça sensível e atenta às desigualdades sociais.

Para os novos associados, a AMATRA1, além de  entidade representativa, é espaço de comunhão de interesses voltados ao bem-estar dos magistrados e ao aprimoramento das condições de trabalho no Judiciário.

Antônio Carlos  Paulik

Antônio Carlos Paulik, natural do Paraná e formado pela Universidade Estácio de Sá, trabalhou como servidor do TRT-1 e da Justiça Federal. A vivência na Justiça do Trabalho do Rio o levou a optar pela magistratura trabalhista, com o propósito de assegurar os direitos dos trabalhadores. 

“Acredito que o juiz deva ter visão humana e sensível sobre os vários aspectos que permeiam a nossa sociedade, indiscutivelmente excludente e desigual”, disse.

Para Paulik, a Justiça precisa considerar os fatores históricos que contribuíram para a precarização das relações de trabalho, a fim de garantir plena cidadania e inclusão social. 

“O associativismo representa comunhão de interesses e propósitos voltados não só aos magistrados associados, mas também ao meio social em que estão inseridos.”

Bruno Pires Peixoto

Filho de serventuários da Justiça do Trabalho, Bruno Peixoto cresceu em meio ao ambiente forense, o que influenciou a escolha pela magistratura trabalhista ao ingressar na Universidade Candido Mendes. 

Com 18 anos de carreira na advocacia trabalhista, Peixoto traz uma perspectiva prática ao cargo de juiz, compreendendo as dificuldades enfrentadas pelas partes dos litígios. 

“Escolhi a AMATRA1 porque acredito na força associativa, na importância da busca de melhores condições de trabalho e na representação conjunta da categoria. Penso que a Associação cumpre de forma plena o seu papel”, afirmou.

Diogo Nogueira Maciel

Formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Diogo Maciel iniciou sua trajetória no Judiciário como oficial de Justiça no TRT-3. 

Durante 13 anos, atuou diretamente no contato com as partes, o que lhe proporcionou uma visão aprofundada dos conflitos trabalhistas e da realidade extraprocessual. 

“Tomei conhecimento da importância histórica da AMATRA1 quanto à valorização contínua da carreira da magistratura, algo indispensável ao seu exercício adequado às necessidades sociais. Por esta razão, filiei-me à entidade”, explicou. 

Maciel crê que a experiência como oficial de Justiça será indispensável para a magistratura, pois o contato próximo às partes o fez acessar novos elementos, muitos deles extraprocessuais, importantes não apenas à solução da lide jurídica, mas também à da própria lide social.

Elisangela Belote

Capixaba formada na Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim (ES), Elisangela Belote advogou por quase 20 anos antes de se tornar juíza do Trabalho. Sua experiência inclui passagens pelo TRT-23 e TRT-9, onde também atuou como servidora. 

Ao se associar à AMATRA1, a magistrada busca conhecer melhor a carreira e as lutas da categoria, acreditando na importância da atuação conjunta para a defesa dos interesses dos magistrados.

Elisangela Belote disse que se compromete a sempre manter uma atuação séria e diligente, focada na sociedade e na promoção da justiça.

Juliana Mattoso

A cuiabana Juliana Mattoso, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso, construiu sua carreira como técnica e analista judiciária antes de se tornar magistrada do Trabalho. 

“Acredito que o vínculo associativo é importante para o fortalecimento da categoria, assim como para a conexão com os colegas”, afirma ela.

Para a nova magistrada, “a maior expectativa é que as questões postas em debate sejam sempre solucionadas de forma cordial e pacífica”, por acreditar “fortemente no poder da convergência de interesses no diálogo”.

A magistrada expressa o desejo de contribuir ativamente com a associação e o TRT-1, principalmente quanto à concretização da justiça social na sua essência.

Tatiana Maria Ferreira da Costa de Cerqueira

Tatiana Cerqueira, ex-servidora do TRT-1 e assistente de desembargador, é formada pela Unirio. Ela conta ter  escolhido associar-se à AMATRA1 pela proximidade com os colegas magistrados. 

A juíza do Trabalho vislumbra na associação a oportunidade de colaborar com o Tribunal e buscar crescimento profissional. 

Aos 43 anos, Tatiana Cerqueira afirma que almeja contribuir com a Justiça do Trabalho a partir de sua experiência profissional e dedicação às tarefas inerentes ao cargo de magistrada.

Foto de capa: Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Antônio Paulik, Bruno Peixoto, Diogo Nogueira, Elisangela Belote, Juliana Mattoso e Tatiana Cerqueira.

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