30 de julho de 2021 . 13:10
Informalidade chega a 40% e atinge 34,7 milhões de trabalhadores, indica IBGE
A crise agravada pela pandemia da Covid-19 segue afetando o mercado de trabalho. Mais de um ano após o início da pandemia no Brasil, a informalidade atingiu a taxa de 40% da população ocupada no trimestre encerrado em maio, segundo a PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30). A taxa equivale a 34,7 milhões de trabalhadores brasileiros e a um crescimento de 3% em relação ao trimestre anterior, quando foram registrados 34 milhões de informais. No mesmo período do ano passado, a marca foi de 37,6% (32,3 milhões).
Os trabalhadores informais são os que atuam sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou sem remuneração.
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De acordo com Adriana Beringuy, analista da pesquisa, o avanço do trabalho por conta própria - única categoria profissional que cresceu no período - está diretamente ligado ao crescimento de 0,9% (809 mil) no contingente de ocupados, em relação ao trimestre anterior. O número de trabalhadores atuantes chega, agora, a 86,7 milhões.
“O crescimento do trabalho informal se deu, sobretudo, na agricultura (27%), construção (25%) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (24%). Os outros 24% foram disseminados nas demais atividades investigadas pela PNAD Contínua”, afirma Adriana Beringuy, analista do IBGE.
A taxa de desocupação se manteve estável, ficando em 14,6%. A marca, que é a segunda maior da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE, corresponde a 14,8 milhões de brasileiros em busca de emprego. No trimestre finalizado em fevereiro, o índice de desemprego era 14,4%, com 14,4 milhões de brasileiros sem emprego.
O estudo mostra que índice da população subutilizada, ou seja, cidadãos desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas ou que desistiram da procura por trabalho, chegou a 32,9 milhões de pessoas. Apesar de também se manter estável em relação ao trimestre passado, o número representa aumento de 8,5% em relação ao mesmo trimestre de 2020 - mais 2,6 milhões de novos subutilizados.
Outra taxa que se manteve estável em níveis altos foi a de pessoas que desistiram de procurar trabalho. Os dados indicam que 5,7 milhões de pessoas estão desalentadas devido às atuais condições do mercado. < VOLTAR
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A taxa de desocupação se manteve estável, ficando em 14,6%. A marca, que é a segunda maior da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE, corresponde a 14,8 milhões de brasileiros em busca de emprego. No trimestre finalizado em fevereiro, o índice de desemprego era 14,4%, com 14,4 milhões de brasileiros sem emprego.
O estudo mostra que índice da população subutilizada, ou seja, cidadãos desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas ou que desistiram da procura por trabalho, chegou a 32,9 milhões de pessoas. Apesar de também se manter estável em relação ao trimestre passado, o número representa aumento de 8,5% em relação ao mesmo trimestre de 2020 - mais 2,6 milhões de novos subutilizados.
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