14 de julho de 2020 . 16:56

Leandro Diaz cantou clássicos do samba em live musical da AMATRA1

A AMATRA1 promoveu um encontro virtual cheio de samba e bate-papo, neste sábado (11). Com a participação do desembargador Mário Sérgio Pinheiro e do diretor da associação Fernando Resende, o músico Leandro Diaz cantou clássicos e animou a noite de quem acompanhou a transmissão pelo YouTube ou pelo Facebook da AMATRA1. 

A proposta do evento era simular um encontro de amigos em uma mesa de bar, mas de forma virtual. “Sem aglomerar. Vivemos um momento em que não podemos estar uns com os outros e isso é muito ruim”, afirmou Mário Sérgio. Com a dispersão forçada pela pandemia, o desembargador vê no samba um caminho de reconstrução dos laços fraternos após a crise.

“O samba já tem feito isso durante muito tempo. Antes da pandemia, no Carnaval, muitos magistrados compareceram a ensaios na Estácio de Sá, na Portela e na Mangueira. Começamos um trabalho que, de repente, foi interrompido, mas espero que consigamos recuperá-lo.”

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O diretor Fernando Resende disse que a live musical é uma alternativa para matar a saudade dos colegas de magistratura e dos encontros presenciais, temporariamente impedidos pela quarentena. “É uma satisfação poder bater-papo com um bom samba. O Leandro é um fera e o Galocantô é referência no samba por sua qualidade de repertório e boa música.”

O samba “Vara de Família”, do Galocantô, foi uma das músicas cantadas por Leandro Diaz, vocalista do grupo. “O Galocantô gravou esse samba no disco de estúdio e depois regravou no DVD, lançado em 3 de julho. Foi escrito por dois advogados - Nei Lopes, que é um grande escritor, e o Fred Camacho, que é outro grande compositor. O samba foi feito com o intuito de brincar e mistura o Direito na letra”, explicou. 

Previamente, o trio promoveu uma votação para montar o repertório da live com dez canções. Entre os sambas entoados ao vivo, estão “Pedaço de Ilusão”, de Beth Carvalho, “Saudade Louca”, de Zeca Pagodinho, “Lucidez”, de Jorge Aragão, “Onde a Dor Não Tem Razão”, de Paulinho da Viola, e “Poder da Criação”, de João Nogueira. O músico também cantou sambas-enredo, como “Kizomba, Festa da Raça”, do Carnaval da Vila Isabel de 1988.

Veja a íntegra da live:
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