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Numa ação conjunta e inédita no Brasil, o Projeto Ação Integrada: Resgatando a Cidadania (MPT-RJ e Cáritas-RJ) e a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo do Rio de Janeiro (Coetrae-RJ) lançaram o manual para jornalistas “Como Comunicar a Escravidão Contemporânea” às vésperas do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado neste sábado (28). 

O objetivo é orientar os profissionais de comunicação sobre como abordar pessoas submetidas à escravidão contemporânea e ao tráfico de pessoas, proporcionando uma comunicação mais saudável e segura entre vítimas do trabalho escravo e jornalistas, que têm papel importante na denúncia de irregularidades.  

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O Projeto Ação Integrada (ProjAI) – parceria entre o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) e o Programa de Atendimento a Resgatados de Trabalho Escravo (Parte), da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro – presta assistência psicossocial a vítimas resgatadas de trabalho escravo no Rio de Janeiro. 

O manual, redigido pela jornalista e assessora de imprensa do ProjAI, Caroline Bonfim, é fruto de meses de pesquisa e coleta de depoimentos de vítimas do trabalho escravo. O material aborda aspectos como: vocabulário adequado; comportamentos e sentimentos que as pessoas resgatadas costumam apresentar; orientações sobre o que fazer antes, durante e depois da entrevista; e sugestões de imagens que não exponham a vítima. 

“Em alguns casos, as vítimas sentem medo de falar com os jornalistas. Na maioria das vezes, elas nem aceitam mais falar por conta de experiências ruins que já tiveram com profissionais de comunicação. Por outro lado, eu percebi que alguns jornalistas não sabiam bem por onde começar a entrevista, ou o que esperar de uma pessoa resgatada da escravidão contemporânea”, disse Caroline. 

O manual “Como Comunicar a Escravidão Contemporânea” está disponível para download no site do ProjAI: https://projetoacaointegrada.org/manualcomunicacaoescravidaojornalistas/ 

*Com informações do MPT-RJ

Foto: Agência Brasil EBC < VOLTAR