22 de maio de 2019 . 17:26
Oficina na AMATRA1 discute violência sexual com grêmios estudantis
O projeto “Crescer Sem Violência”, do Canal Futura, promoveu uma oficina para mais de 20 adolescentes de grêmios de escolas do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (22), na sede da AMATRA1. Com apoio do Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro, do qual é AMATRA1 é signatária, o evento faz parte das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio.
As instrutoras Luciana Ribeiro e Luana Dias distribuíram fotos e notícias relacionadas à violação sexual infantil e a questões de gênero para avaliar a percepção dos jovens sobre o tema. A proposta era desnaturalizar a violência sexual contra crianças e adolescentes. Segundo levantamento do Banco Mundial divulgado em 2015, o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de casos de casamento infantil, e o primeiro da América Latina.
Durante as atividades, foi explicado também como a sexualidade das crianças e adolescentes se desenvolve conforme as diferentes faixas etárias. Os estudantes assistiram a uma série de vídeos animados, que tratavam desde a descoberta dos órgãos genitais até temas mais complexos, como a homofobia e o sexting (uso da internet, redes sociais e aplicativos de mensagens para produzir e compartilhar imagens de sexo).
Leia mais: Direitos humanos são tema de oficinas com jovens na AMATRA1
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Previdência: Governo estuda flexibilizar idade mínima
“Foi muito importante falar sobre esses problemas que acontecem, mas não são expostos, talvez por vergonha ou por receio”, opinou Júlia de Oliveira, aluna da Escola Municipal Orlando Villas Boas.
Segundo Luana, embora os jovens tenham bastante acesso à informação, os conceitos sobre as diversas formas de violência ficam, muitas vezes, invisíveis nos espaços escolares por serem delicados ou tabus. “Oficinas como essa são importantes para aplicar esses temas à realidade do estudante e mostrar as ferramentas que eles têm para se defender”, afirmou a instrutora.
Para Luciana, os estudantes podem atuar como multiplicadores das discussões abordadas no encontro em seus espaços de convivência. “A reflexão estimula a conversação, o diálogo e a produção de conhecimento, e isso, por si só, já é válido”, disse. < VOLTAR
As instrutoras Luciana Ribeiro e Luana Dias distribuíram fotos e notícias relacionadas à violação sexual infantil e a questões de gênero para avaliar a percepção dos jovens sobre o tema. A proposta era desnaturalizar a violência sexual contra crianças e adolescentes. Segundo levantamento do Banco Mundial divulgado em 2015, o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de casos de casamento infantil, e o primeiro da América Latina.
Durante as atividades, foi explicado também como a sexualidade das crianças e adolescentes se desenvolve conforme as diferentes faixas etárias. Os estudantes assistiram a uma série de vídeos animados, que tratavam desde a descoberta dos órgãos genitais até temas mais complexos, como a homofobia e o sexting (uso da internet, redes sociais e aplicativos de mensagens para produzir e compartilhar imagens de sexo).
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Segundo Luana, embora os jovens tenham bastante acesso à informação, os conceitos sobre as diversas formas de violência ficam, muitas vezes, invisíveis nos espaços escolares por serem delicados ou tabus. “Oficinas como essa são importantes para aplicar esses temas à realidade do estudante e mostrar as ferramentas que eles têm para se defender”, afirmou a instrutora.
Para Luciana, os estudantes podem atuar como multiplicadores das discussões abordadas no encontro em seus espaços de convivência. “A reflexão estimula a conversação, o diálogo e a produção de conhecimento, e isso, por si só, já é válido”, disse. < VOLTAR
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