Justiça do Trabalho é a que mais faz acordos no Brasil, segundo CNJ

FOTO: Luiz Silveira/Agência CNJ

A Justiça do Trabalho foi a que mais fez acordos em 2017. Segundo o relatório “Justiça em Números 2018” , do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ramo trabalhista solucionou 25% dos casos por meio de mediação ou conciliação. O índice sobe para 38% se considerado apenas o 1º grau de atuação. No TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região), o índice de acordos por mediação ou conciliação chegou a 22,5%.

Considerando toda a Justiça brasileira, o índice cai para 12,1%, correspondentes a 3,7 milhões de ações. Nos demais ramos do Poder Judiciário, o percentual foi de 10,7% (estadual); 0,2% (eleitoral) e 7,1% (federal). Há 80,1 milhões de processo em tramitação no Judiciário, dos quais 6,9% estão na Justiça do Trabalho.

Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (27), no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília, durante reunião preparatória para XII Encontro Nacional do Poder Judiciário. O “Justiça em Números” compila informações de 90 tribunais sobre o funcionamento da Justiça em 2017. Acesse o relatório completo aqui.

“Verbas rescisória de rescisão de contrato de trabalho” continua sendo o tema mais comum na Justiça do Trabalho, representando 15% do total de processos distribuídos nos tribunais. A Justiça do Trabalho também foi destaque na virtualização dos processos. Nos TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho), 96% dos processos são eletrônicos – sendo 86,1% no 2º grau e 99,5% no 1º grau. No TST (Tribunal Superior do Trabalho), o índice alcançou 100%.

O relatório do CNJ ainda apresentou o (IPC-jus) índice de produtividade comparada. No 2º grau, o índice foi de 89% e no 1º grau de 90%. O IPC-Jus no TRT-1 foi de 86%.