29 de agosto de 2012 . 00:00

Amatra1 apoia projetos da Anamatra de combate à corrupção

 

 

 

Na tarde do dia 28 de agosto, a presidente e a vice-presidente da Amatra1, Áurea Sampaio e Cléa Couto, juntaram-se a dirigentes da Anamatra e a outros juízes do Trabalho de diversas regiões do país, para a entrega, na Câmara dos Deputados, de duas sugestões de projetos de lei para combater e inibir a prática de corrupção no país. Os projetos dobram as penas mínimas de crimes relacionados à corrupção e alteram as leis que tratam do Sistema Tributário Nacional e do Sigilo das Operações Financeiras. A ação dos magistrados faz parte da campanha “Anamatra no combate à corrupção”, também lançada ontem.

Entre os parlamentares contactados estiveram o deputado Francisco Araújo (PSD-RR), da Comissão de Legislação Participativa, onde foram protocoladas as sugestões, e o senador Pedro Taques (PDT- MT), da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e relator da proposta de reforma de reforma do Código Penal. “A luta contra a corrupção sempre foi uma bandeira da Anamatra, atuando, por exemplo, no Conselho Nacional de Justiça e em iniciativas de efetivação da cidadania”, ressalta o presidente da Anamatra, Renato Henry Sant’Anna. 

A iniciativa da Anamata de lançar a campanha e elaborar os projetos anticorrupção foi aprovada como tese no 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), realizado em maio, em João Pessoa (
clique para saber mais). As mudanças incluem: a elevação das penas mínimas para os crimes de corrupção, concussão e peculato, com a qualificação de tais tipos como crimes hediondos e a tramitação prioritária de tais ações penais; a criação de um Conselho de Ética Pública para prevenir a prática da corrupção; e a informatização de todo o procedimento licitatório, com a criação de um Sistema Eletrônico de Licitação.

“Nosso Código Penal transmite a mensagem que vale a pena cometer tais crimes. Está mais do que na hora de mudar essa situação”, avalia o juiz Germano Siqueira, diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra. O magistrado também ressalta a necessidade da mudança no procedimento licitatório. “O que queremos é um sistema seguro, partindo este procedimento da premissa que deve imperar em todo certame público: o sigilo de identidade dos interessados até o estágio em que a análise pública e objetiva dos dados dos concorrentes impeça favorecimento viciado por fins escusos”.

 

Clique nos links abaixo e conheça as propostas da Anamatra:

anteprojeto_projeto-de-lei-_etica-e-transparencia-alteracao-lei-ordinaria.pdf

anteprojeto_projeto-de-lei-complementar_criacao-do-conselho-de-etica-e-transparencia.pdf

** Com informações da Anamatra

 

 

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