14 de janeiro de 2022 . 12:47
Minissérie ‘Maid’ retrata precarização do trabalho de empregadas domésticas

Em meio à discussão sobre violência psicológica doméstica e relacionamentos abusivos, a minissérie “Maid” (empregada, em tradução livre), uma das produções mais vistas da Netflix, traz à tona a reflexão sobre a precarização do trabalho das empregadas domésticas. Na trama, a protagonista Alex (Margaret Qualley), cansada das brigas e do abuso emocional do namorado agressivo, decide sair de casa com a filha na esperança de construir um futuro melhor para as duas. Para sobreviver, precisa conciliar os cuidados com a menina e o trabalho.
Após procurar o serviço social, ela consegue uma vaga para trabalhar como diarista na agência de faxinas Value Maids. A realidade que Alex encontra, no entanto, é mais complicada do que ela poderia imaginar: o trabalho não tem vínculo formal, nem qualquer tipo de direito trabalhista garantido. Pelo contrário, todos os gastos com o serviço – materiais de limpeza, vale-transporte e combustível – são atribuídos às empregadas.
A remuneração também é muito baixa, apesar da intensa rotina de trabalho a qual Alex é submetida em suas diárias. Com isso, ela precisa atender mais de uma casa por dia para conseguir o dinheiro necessário para pagar as contas básicas. As penalizações também são frequentes: caso algum cliente reclame ou aconteçam imprevistos, as trabalhadoras não recebem o pagamento combinado previamente.
Similar ao dia a dia de muitas brasileiras que trabalham de maneira informal, a história é baseada na vida da estadunidense Stephanie Land. Em sua autobiografia best-seller “Superação: trabalho duro, salário baixo e o dever de uma mãe solo”, ela contou sua trajetória para conseguir viver atuando como faxineira, dependendo de auxílios do governo e criando sozinha sua filha. Assim como a personagem Alex, Stephanie encontrou na escrita o caminho para quebrar o ciclo de pobreza e conseguir mudar a realidade.
*Foto: Divulgação Netflix
Veja o trailer da minissérie “Maid”:
< VOLTAR
Após procurar o serviço social, ela consegue uma vaga para trabalhar como diarista na agência de faxinas Value Maids. A realidade que Alex encontra, no entanto, é mais complicada do que ela poderia imaginar: o trabalho não tem vínculo formal, nem qualquer tipo de direito trabalhista garantido. Pelo contrário, todos os gastos com o serviço – materiais de limpeza, vale-transporte e combustível – são atribuídos às empregadas.
A remuneração também é muito baixa, apesar da intensa rotina de trabalho a qual Alex é submetida em suas diárias. Com isso, ela precisa atender mais de uma casa por dia para conseguir o dinheiro necessário para pagar as contas básicas. As penalizações também são frequentes: caso algum cliente reclame ou aconteçam imprevistos, as trabalhadoras não recebem o pagamento combinado previamente.
Similar ao dia a dia de muitas brasileiras que trabalham de maneira informal, a história é baseada na vida da estadunidense Stephanie Land. Em sua autobiografia best-seller “Superação: trabalho duro, salário baixo e o dever de uma mãe solo”, ela contou sua trajetória para conseguir viver atuando como faxineira, dependendo de auxílios do governo e criando sozinha sua filha. Assim como a personagem Alex, Stephanie encontrou na escrita o caminho para quebrar o ciclo de pobreza e conseguir mudar a realidade.
*Foto: Divulgação Netflix
Veja o trailer da minissérie “Maid”:
< VOLTAR
- Últimas notícias
- 19 de maio de 2022 . 13:45OIT e Unicef indicam proteção social das famílias para reduzir o trabalho infantil
- 18 de maio de 2022 . 13:50Brasil registra 4 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes
- 18 de maio de 2022 . 12:13Uberização do trabalho é tema de artigo do juiz Ronaldo Callado, no Jota
- 17 de maio de 2022 . 13:56AMATRA1 firma parceria com a clínica odontológica Rizi Dental
- 16 de maio de 2022 . 14:34Cultura escravocrata ainda é presente nas relações de trabalho, diz Valdete Severo
- mais lidas
- 27 de maio de 2020 . 16:31Alvará eletrônico dá celeridade à liberação de valores de contas judiciais
- 11 de setembro de 2019 . 18:01Desigualdade social no Brasil é abordada em documentário da Folha de S.Paulo
- 19 de março de 2020 . 13:03Coronavírus: Juiz Marcelo Segal responde 10 dúvidas sobre questões trabalhistas
- 17 de junho de 2019 . 15:19TRT-1: Obrigar empregado a pagar custas se faltar à audiência é inconstitucional
- 30 de março de 2020 . 14:55TRT-1 expede mais de 7 mil alvarás e paga R$ 57 milhões, de 17 a 26 de março