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 O segundo dia no Rio de Janeiro do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra Martins Filho, começou com uma visita ao Fórum do Lavradio, localizado no quarteirão cultural da rua de mesmo nome, na região conhecida como o Novo Rio Antigo. O prédio abriga 70 das 82 Varas do Trabalho da Capital. A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho realiza Correição Ordinária  no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região ao longo desta semana. 

O ministro Ives Gandra Martins Filho (à esquerda) entrando no prédio das Varas, acompanhado do diretor do Fórum, Maurício Pizarro Drummond

A primeira unidade judiciária a ser visitada foi a 7ª Vara. O corregedor-geral foi recebido pelo juiz Substituto Antônio Carlos Amigo da Cunha e servidores da VT. A juíza Titular da Vara, Gisela Ávila Lutz, hoje em dia à frente do Grupo Gestor do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão), também recepcionou o ministro juntamente com as desembargadoras Ana Maria Soares de Moraes e Gloria Regina Ferreira Mello, respectivamente, corregedora e vice-corregedora do TRT/RJ; e o diretor do Fórum, juiz Maurício Pizarro Drummond.

Interior da 7ª Vara do Trabalho. Ao lado, da esquerda para a direita: o juiz Substituto Antônio Carlos Amigo da Cunha, a desembargadora Ana Maria Soares de Moraes, o ministro Ives Gandra Martins Filho, a juíza Titular Gisela Ávila Lutz e o diretor de Secretaria da Corregedoria-Geral Wilton da Cunha Henriques

O corregedor-geral fez observações a respeito de um grande volume de processos na unidade à espera de serem arquivados. A desembargadora Ana Maria Soares informou que o Tribunal possui três arquivos, instalados em grandes prédios, mas, ainda assim, os espaços não dão conta do grande volume processual gerado na 1ª Região. 

O corregedor-geral participou da audiência de conciliação. Ao lado, as partes com o ministro Ives Gandra Martins Filho

Na sequência, o ministro visitou as instalações da 12ª Vara do Trabalho. O corregedor-geral foi à sala de audiências, onde a juíza Substituta em execução na 12ª VT, Denise Mendonça Vieites, presidia audiência de conciliação. Ives Gandra Martins Filho cumprimentou todos e elogiou a iniciativa, ressaltando o movimento nacional pela conciliação. "Todos ganham com a conciliação", observou. 

Sala de audiências da 15ª Vara do Trabalho. O ministro pediu a conciliação entre as partes

As instalações e condições de trabalho dos servidores da 15ª Vara também foram inspecionadas pelo corregedor-geral. O juiz Substituto Delano de Barros Guaicurus o recebeu na sala de audiências, onde presidia uma instrução. O corregedor-geral aproveitou a oportunidade para agir em prol da conciliação, uma vez que as partes resistiam à possibilidade de acordo, reforçando em conversa com representante da reclamada a importância de as empresas valorizarem os empregados com políticas de pessoal adequada.

O ministro ao lado da juíza Titular Elizabeth Anna Cabral Jansen. Ao lado, conversando com parte da equipe da Vara do Trabalho

A última Vara a ser visitada foi a 17ª. A juíza Titular Anna Elizabeth Cabral Jansen contou ao ministro corregedor-geral que, juntamente com a equipe de servidores, tem um desafio a superar: diminuir o grande número de processos tramitando na unidade judiciária. Segundo a magistrada, quando assumiu a titularidade, havia mais de 20 mil processos no acervo. Com a ajuda sistemática das equipes do Grupo de Apoio Correicional às Varas do Trabalho (Graco) da Corregedoria e do e-Gestão, o dia a dia vem sendo organizado. Atento, o  corregedor ouviu as ponderações da magistrada e a orientou que ela focasse a força de trabalho nos resíduos, de maneira a zerar o volume e gerenciar de forma equilibrada as novas demandas processuais. "Estou confiante de que no ano que vem você estará com uma Vara modelo do Trabalho", disse ele. O ministro aproveitou para elogiar o trabalho desempenhado pelo diretor de Secretaria da Vara, Thiago Rezende Martins, e pela juíza Substituta, no exercício de auxílio exclusivo, Glaucia Alves Gomes.

GRACO

Por fim, a visita se estendeu ao setor de trabalho dos servidores dedicados ao Graco. O ministro foi recebido por 11 servidores, apenas uma parte da força de trabalho que atua no âmbito da 1ª Região, dividida em cinco grupos. Depois de saber como atuam, na prática, o ministro corregedor os comparou aos integrantes das forças especiais montadas por países como Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. "Para forças especiais, pessoas especiais. A corregedora deste Tribunal escolheu a dedo cada um de vocês. Todos são capazes de executar o trabalho que é esperado. Devem ter orgulho de integrarem este Grupo. Aqui vocês estão combatendo os resíduos", disse ele.

O ministro conversando com parte da equipe do Graco, que trabalha baseada no prédio da Lavradio

O ministro corregedor-geral ficou satisfeito com a visita. Avaliou como proveitosa a conversa com magistrados e servidores e agradeceu o apoio recebido do Tribunal. Participaram também da visitação o diretor da Secretaria-Geral Judiciária, Carlos Roberto Oliveira da Silva; e Wilton da Cunha Henriques, diretor da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. 

ESCOLA JUDICIAL DO TRT/RJ

O final da manhã foi dedicado à visitação da Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da 1ª Região (EJ1), no Prédio-Sede, no Centro da cidade.