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 A primeira audiência de um processo protocolado pelo sistema PJe-JT (Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho) no Foro de Chapecó (SC) aconteceu nesta segunda-feira (27) e terminou em acordo. A demanda, distribuída para a 4ª Vara do Trabalho e proposta contra o Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, está entre as mais de sete mil ajuizadas pelo novo sistema em Navegantes, Joinville e Florianópolis – sedes das outras unidades no Estado que já operam com o PJe-JT.

Para Paulo Gilberto Zandavalli Winckler, advogado que defendeu o hospital na ação, o PJe é um avanço para o meio jurídico. Ainda preocupado com as primeiras dificuldades de adaptação, ele diz que com o passar do tempo a eliminação do processo de papel trará uma agilidade que vai beneficiar todas as partes.

O juiz Giovanni Olsson encerrou a audiência registrando em ata o momento histórico que, “ao ser solucionado por conciliação, prenuncia o sinal de efetividade da prestação do serviço público de justiça social”.

Presidida pela juíza Vera Marisa Vieira Ramos, titular da 3ª Vara, a segunda audiência também aconteceu nesta segunda-feira (27) e, a exemplo da primeira, resultou em acordo entre as partes. A primeira impressão da servidora Pricila Testa, assistente de audiências, foi de que o processo eletrônico tem uma série de recursos que, a longo prazo, serão muito positivos.

Na mesma função, Daniel Francener, da 4ª Vara, pensa de forma semelhante. Para ele, como em toda mudança há um período de adaptação que será superado com a prática diária e a descoberta de novos métodos de utilização. “Apesar das fragilidades que ainda existem, a expectativa é de melhorar cada vez mais, alcançando um patamar em que o processo físico seja apenas uma lembrança de um método burocrático já ultrapassado”, disse.

Outras duas audiências do PJe-JT acontecem ainda nesta semana.