14 de março de 2023 . 15:02
Juíza do Trabalho Monica de Almeida Rodrigues se aposenta
A juíza do Trabalho Monica de Almeida Rodrigues, titular da 5ª Vara do Trabalho (Centro do Rio), anunciou nesta segunda-feira (13) sua aposentadoria em carta aberta aos colegas, lamentando as exigências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) sobre o retorno presencial da categoria a prédios sem infraestrutura adequada.
Segundo a juíza, os órgãos fiscalizadores têm ignorado questões importantes, como a falta de segurança e de recursos tecnológicos nas varas do Trabalho do Rio de Janeiro.
“Fiscalizam as atividades dos juízes e fazem monitoramento da presença na unidade judiciária como se não tivéssemos responsabilidade e não existissem os meios eletrônicos do PJe e audiências virtuais. Exigem escalas dos dias em que estaremos nas varas, divulgando previamente sem observar a segurança, e buscam meios de exigir a certificação de que, de fato, realizamos as audiências da unidade judiciária… Aqui, não temos câmeras nem microfones suficientes, a internet deixa a desejar, sem contar o déficit de juízes”, afirmou.
Em sua carta, a magistrada também menciona que a presença na Vara do Trabalho tem sido exigida até mesmo em casos de processos 100% digitais.
Dever cumprido
“Com tristeza, deixo a 5ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, onde exerci a titularidade por mais de 12 anos, com excelentes servidores, dedicados e prontos a dar o melhor de si e que contribuíram para que a 5ª VTRJ seja, hoje, uma das melhores varas da 1ª Região”, escreveu Monica.
A juíza se disse orgulhosa da profissão que abraçou por 21 anos, após ter trabalhado como servidora do órgão estadual de meio ambiente, antiga FEEMA, por 20 anos. “Exerci a magistratura com muito afinco, prazer e buscando, sempre, fazer o melhor em prol dos jurisdicionados, do TRT e da própria imagem do Judiciário. Nesse sentido, me aposento com a certeza de que fiz o melhor que pude”, refletiu.
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Segundo a juíza, os órgãos fiscalizadores têm ignorado questões importantes, como a falta de segurança e de recursos tecnológicos nas varas do Trabalho do Rio de Janeiro.
“Fiscalizam as atividades dos juízes e fazem monitoramento da presença na unidade judiciária como se não tivéssemos responsabilidade e não existissem os meios eletrônicos do PJe e audiências virtuais. Exigem escalas dos dias em que estaremos nas varas, divulgando previamente sem observar a segurança, e buscam meios de exigir a certificação de que, de fato, realizamos as audiências da unidade judiciária… Aqui, não temos câmeras nem microfones suficientes, a internet deixa a desejar, sem contar o déficit de juízes”, afirmou.
Em sua carta, a magistrada também menciona que a presença na Vara do Trabalho tem sido exigida até mesmo em casos de processos 100% digitais.
Dever cumprido
“Com tristeza, deixo a 5ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, onde exerci a titularidade por mais de 12 anos, com excelentes servidores, dedicados e prontos a dar o melhor de si e que contribuíram para que a 5ª VTRJ seja, hoje, uma das melhores varas da 1ª Região”, escreveu Monica.
A juíza se disse orgulhosa da profissão que abraçou por 21 anos, após ter trabalhado como servidora do órgão estadual de meio ambiente, antiga FEEMA, por 20 anos. “Exerci a magistratura com muito afinco, prazer e buscando, sempre, fazer o melhor em prol dos jurisdicionados, do TRT e da própria imagem do Judiciário. Nesse sentido, me aposento com a certeza de que fiz o melhor que pude”, refletiu.
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