22 de julho de 2020 . 12:03
Live da AMATRA1 vai debater o filme ‘O Nome da Rosa’, na sexta (24)
Nesta sexta-feira (24), a live cultural da AMATRA1 vai debater o filme “O Nome da Rosa”, a partir das 17h. O encontro vai receber o ex-presidente da Anamatra, juiz Guilherme Guimarães Feliciano, do TRT-15, e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), João Batista Berthier, como debatedores. O ex-presidente da AMATRA1, juiz Cláudio Montesso, será o mediador da conversa. O evento terá transmissão pelo YouTube e pelo Facebook da associação. Para enviar comentários, basta se inscrever no canal do YouTube.
Baseado no livro de Umberto Eco, a história é ambientada no ano de 1327, em um mosteiro beneditino na Itália. A trama mostra o desenrolar da investigação do monge franciscano William de Baskerville (Sean Connery), que chega ao local por outros motivos, mas acaba se incumbindo de investigar o real motivo de assassinatos misteriosos que passam a acontecer.
Feliciano relembra que a expressão escolhida pelo autor da obra para nomeá-la era usada pelos medievais para indicar o poder das palavras.
“O livro e o filme são realmente excelentes. Comenta-se que o Umberto Eco teve dúvidas sobre o título que daria ao romance, terminando por escolher ‘O Nome da Rosa’ entre outras dez opções sugeridos. Para mim, o filme também traz muito a refletir sobre esse aspecto: o quanto a linguagem, instrumento principal do jurista, pode ser traiçoeira ou construtiva, a depender do uso que se faz. Isso certamente se reflete no processo e no direito probatório, em que a realidade dos fatos é reconstruída com palavras”, afirma.
Leia mais: CNJ promove seminário ‘Democratizando o Acesso à Justiça’, no dia 30
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Enquanto alguns personagens acreditam que as mortes tinham caráter espiritual - indicavam ser “obra do demônio” -, Baskerville investiga com base nas informações que consegue apurar dos acontecimentos. A diferença na perspectiva do monge é um dos destaques de Berthier, que pretende tratar o tópico no debate.
“O filme é uma bela lição de iluminismo e nos ajuda a pensar nossa atividade, como no trato com as provas, por exemplo. Pretendemos refletir sobre o papel dos procuradores, de apurar fatos, e o dos juízes, de julgar; sobre a importância do iluminismo para o nosso trabalho e nossa maneira de lidar com os fatos; e sobre a função do juiz e do procurador lançando mão da razão.”
A técnica racional de investigação de Baskerville, livre da visão religiosa predominante na época, também é pontuada por Montesso. “Gosto muito do livro, e o filme também é muito bom. Trata de um tema filosófico, e sobre fazer análise e verificação dos fatos sem preconceitos e de forma isenta”, diz.
Live cultural sobre “O Nome da Rosa”
Data: sexta-feira, 24 de julho de 2020
Horário: 17h
Local: YouTube e Facebook da AMATRA1 < VOLTAR
Baseado no livro de Umberto Eco, a história é ambientada no ano de 1327, em um mosteiro beneditino na Itália. A trama mostra o desenrolar da investigação do monge franciscano William de Baskerville (Sean Connery), que chega ao local por outros motivos, mas acaba se incumbindo de investigar o real motivo de assassinatos misteriosos que passam a acontecer.
Feliciano relembra que a expressão escolhida pelo autor da obra para nomeá-la era usada pelos medievais para indicar o poder das palavras.
“O livro e o filme são realmente excelentes. Comenta-se que o Umberto Eco teve dúvidas sobre o título que daria ao romance, terminando por escolher ‘O Nome da Rosa’ entre outras dez opções sugeridos. Para mim, o filme também traz muito a refletir sobre esse aspecto: o quanto a linguagem, instrumento principal do jurista, pode ser traiçoeira ou construtiva, a depender do uso que se faz. Isso certamente se reflete no processo e no direito probatório, em que a realidade dos fatos é reconstruída com palavras”, afirma.
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Enquanto alguns personagens acreditam que as mortes tinham caráter espiritual - indicavam ser “obra do demônio” -, Baskerville investiga com base nas informações que consegue apurar dos acontecimentos. A diferença na perspectiva do monge é um dos destaques de Berthier, que pretende tratar o tópico no debate.
“O filme é uma bela lição de iluminismo e nos ajuda a pensar nossa atividade, como no trato com as provas, por exemplo. Pretendemos refletir sobre o papel dos procuradores, de apurar fatos, e o dos juízes, de julgar; sobre a importância do iluminismo para o nosso trabalho e nossa maneira de lidar com os fatos; e sobre a função do juiz e do procurador lançando mão da razão.”
A técnica racional de investigação de Baskerville, livre da visão religiosa predominante na época, também é pontuada por Montesso. “Gosto muito do livro, e o filme também é muito bom. Trata de um tema filosófico, e sobre fazer análise e verificação dos fatos sem preconceitos e de forma isenta”, diz.
Live cultural sobre “O Nome da Rosa”
Data: sexta-feira, 24 de julho de 2020
Horário: 17h
Local: YouTube e Facebook da AMATRA1 < VOLTAR
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