25 de julho de 2019 . 17:49
Órgão Especial defere pedido de remoção da juíza Tallita Massucci para 12ª Região
A remoção da juíza Tallita Massucci Toledo Foresti foi deferida por 10 votos a 2 pelo Órgão Especial do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região), nesta quinta-feira (25). Atuante no auxílio compartilhado das 33ª e 35ª Varas do Trabalho do Rio de Janeiro, a associada da AMATRA1 irá para o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC).
A AMATRA1 apoiou a juíza em seu pedido de remoção, tendo em vista a proteção da unidade familiar, como consta no Art. 226 da Constituição Federal. O presidente da associação, Ronaldo Callado defende que a remoção é um direito – constitucional (art. 93) – assegurado a todos os magistrados e que estes não podem ser penalizados com a impossibilidade de retornar ao local onde têm laços familiares devido a uma questão administrativa como é a existência de cargos vagos, muitas vezes por má gestão do próprio administrador.
Leia mais: Juíza Helen Marques tem posse ratificada por Órgão Especial do TRT-1
Tragédia de Brumadinho completa seis meses nesta quinta-feira (25)
“O direito à remoção transcende ao indivíduo e pertence a toda categoria. Por isso, a AMATRA1, assim como a Anamatra, sempre o defende”, disse Ronaldo Callado.
Na magistratura há seis anos, a juíza Tallita Massucci sempre quis retornar ao seu estado natal. Ela tentava remoção para Santa Catarina desde 2017, quando o TST (Tribunal Superior do Trabalho) e o CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho) criaram a lista de remoção nacional.
“O Tribunal de Santa Catarina não abria vaga em concurso desde 2006, então só pela remoção seria possível. Primeiro, houve o concurso nacional com a primeira leva das pessoas que tomaram posse e, agora, teve a remoção interna”, contou a juíza.
O relator do pedido, desembargador Rogério Lucas Martins, destacou, em seu voto, o compromisso e dedicação da juíza Talita Massucci ao TRT-1. Ele também alertou que o TRT-12 é pequeno, tem poucas vagas e que se a juíza não fosse removida agora perderia esta oportunidade.
O desembargador Antônio Carlos de Azevedo Rodrigues, representando a corregedoria, abriu divergência ao pedido de remoção devido ao déficit de juízes no TRT-1. A decisão passou para o voto dos desembargadores que, por maioria (10 a 2), seguiram o relator.
“A atuação da AMATRA1 e do presidente Ronaldo Callado junto aos desembargadores foi essencial. Estou muito feliz por poder ficar junto da minha família”, celebrou Tallita Massucci, ao término da sessão. < VOLTAR
A AMATRA1 apoiou a juíza em seu pedido de remoção, tendo em vista a proteção da unidade familiar, como consta no Art. 226 da Constituição Federal. O presidente da associação, Ronaldo Callado defende que a remoção é um direito – constitucional (art. 93) – assegurado a todos os magistrados e que estes não podem ser penalizados com a impossibilidade de retornar ao local onde têm laços familiares devido a uma questão administrativa como é a existência de cargos vagos, muitas vezes por má gestão do próprio administrador.
Leia mais: Juíza Helen Marques tem posse ratificada por Órgão Especial do TRT-1
Tragédia de Brumadinho completa seis meses nesta quinta-feira (25)
“O direito à remoção transcende ao indivíduo e pertence a toda categoria. Por isso, a AMATRA1, assim como a Anamatra, sempre o defende”, disse Ronaldo Callado.
Na magistratura há seis anos, a juíza Tallita Massucci sempre quis retornar ao seu estado natal. Ela tentava remoção para Santa Catarina desde 2017, quando o TST (Tribunal Superior do Trabalho) e o CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho) criaram a lista de remoção nacional.
“O Tribunal de Santa Catarina não abria vaga em concurso desde 2006, então só pela remoção seria possível. Primeiro, houve o concurso nacional com a primeira leva das pessoas que tomaram posse e, agora, teve a remoção interna”, contou a juíza.
O relator do pedido, desembargador Rogério Lucas Martins, destacou, em seu voto, o compromisso e dedicação da juíza Talita Massucci ao TRT-1. Ele também alertou que o TRT-12 é pequeno, tem poucas vagas e que se a juíza não fosse removida agora perderia esta oportunidade.
O desembargador Antônio Carlos de Azevedo Rodrigues, representando a corregedoria, abriu divergência ao pedido de remoção devido ao déficit de juízes no TRT-1. A decisão passou para o voto dos desembargadores que, por maioria (10 a 2), seguiram o relator.
“A atuação da AMATRA1 e do presidente Ronaldo Callado junto aos desembargadores foi essencial. Estou muito feliz por poder ficar junto da minha família”, celebrou Tallita Massucci, ao término da sessão. < VOLTAR
- Últimas notícias
- 13 de maio de 2024 . 13:45Para presidenta, assédio e discriminação são modos ‘sutis’ de escravidão
- 10 de maio de 2024 . 13:03Trabalho escravo reflete história do Brasil, mostra debate do filme ‘Pureza’
- 09 de maio de 2024 . 18:24Desigualdade no mercado de trabalho brasileiro persiste
- 08 de maio de 2024 . 16:51Filme ‘Pureza’ sensibilizou público e impactou Justiça do Trabalho, diz diretor
- 07 de maio de 2024 . 13:02Dois terços dos imigrantes no Brasil estão desempregados, aponta pesquisa
- mais lidas
- 27 de maio de 2020 . 16:31Alvará eletrônico dá celeridade à liberação de valores de contas judiciais
- 11 de setembro de 2019 . 18:01Desigualdade social no Brasil é abordada em documentário da Folha de S.Paulo
- 19 de março de 2020 . 13:03Coronavírus: Juiz Marcelo Segal responde 10 dúvidas sobre questões trabalhistas
- 17 de junho de 2019 . 15:19TRT-1: Obrigar empregado a pagar custas se faltar à audiência é inconstitucional
- 30 de março de 2020 . 14:55TRT-1 expede mais de 7 mil alvarás e paga R$ 57 milhões, de 17 a 26 de março