25 de maio de 2021 . 16:26

Em samba virtual, AMATRA1 comemora aniversário de 58 anos

A AMATRA1 comemorou seu aniversário de 58 anos com muito samba e conversa boa, na sexta-feira (21). Acompanhado da ex-presidente da associação Cléa Couto, do diretor de Aposentados e Pensionistas, Jorge Lopes, e do desembargador Mário Sérgio Pinheiro, o  artista Nego Alvaro cantou clássicos de grandes sambistas. O encontro virtual foi organizado pela Diretoria Social da AMATRA1 e transmitido pelo canal no YouTube e no Facebook.

“Me senti muito honrada com o convite e agradeço a diretoria pela oportunidade. Tenho muito orgulho da nossa associação, por isso fico muito feliz em estar na comemoração de 58 anos da AMATRA1, especialmente pelo tema escolhido, bem carioca. O samba tem tudo a ver com a gente”, afirmou a juíza aposentada Cléa Couto, que presidiu a entidade no biênio 2015/2017.

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O desembargador Mário Sérgio Pinheiro ressaltou que, mesmo em um momento tão difícil para a população brasileira devido às consequências da pandemia da Covid-19 no país, é necessário celebrar o aniversário da instituição que “está há 58 anos lutando não só pelo bem de seus associados, mas pela construção de uma sociedade mais justa”.

“Precisamos comemorar, porque são nesses momentos que reunimos forças para continuar acreditando, lutando, vivendo e sorrindo. Sem alegria, música e solidariedade, não conseguimos viver. Unimos forças para acreditar que um outro mundo é possível e que vamos em frente. Quem sabe, daqui a pouco estaremos juntos, todos abraçados na festa presencial da AMATRA1”, disse.

O diretor da Anamatra Marcus Barberino destacou a importância da AMATRA1, afirmando que a entidade é a “célula mater” da associação nacional. “A Anamatra nasce da constatação dos magistrados do Trabalho do Rio de Janeiro, inicialmente, e, depois, de São Paulo, de que a Justiça do Trabalho é a Justiça dos brasileiros, em que se identifica os modos de viver dos trabalhadores. É um prazer participar desse momento e dizer que o Rio de Janeiro e a AMATRA1 são, essencialmente, a Anamatra e o Brasil.”

Repertório contou com clássicos do samba

Apaixonado pelo ritmo, o juiz aposentado Jorge Lopes apresentou o cantor, compositor e instrumentista Nego Alvaro. “Parabenizo a nossa associação por tê-lo trazido para a live. Nego Alvaro é um sambista de raiz, nascido e criado em Bangu. Aos 15 anos já tocava seu cavaco no pagode da Tia Cida, em Irajá - terra de gente bacana como Zeca Pagodinho e Luiz Carlos da Vila. Concorreu ao Grammy Latino em 2019, tem uma carreira de 17 anos e só canta clássicos. É um deleite na maior essência da cultura popular carioca”, disse.

O músico iniciou a noite de apresentações com a canção “Reza”. “Estamos em um momento em que precisamos muito de mensagens de paz, oração e reza. Fiz essa música com o Pretinho da Serrinha e com o Vinícius Feyjao, que foi gravada pela Maria Rita. Com essa música, ela ganhou o Grammy Latino no ano anterior ao que eu fui indicado. É uma prece para a mãe Iemanjá, para abençoar nossa live e termos um caminho muito lindo, de muita música e paz”, disse Nego Alvaro.

O repertório do evento também incluiu as músicas como “Clareou”, de Rodrigo Leite e Serginho Meriti, popularmente conhecida na voz de Xande de Pilares; “Vida da minha vida”, de Moacyr Luz e Sereno, e que está presente no álbum “Nego Alvaro Canta Sereno e Moa”; “​Pago pra ver”, de Nelson Rufino e Toninho Gerais; “Ainda é tempo de ser feliz”, de Arlindo Cruz, Sombra e Sombrinha; “E fez-se a luz, de Luiz Carlos da Vila, Sombra e Sombrinha; “Eu prefiro acreditar”, de Arlindo Cruz, Marquinho PQD e Zeca Pagodinho; “Cria do Samba”, de sua autoria junto de Mingo Silva e Moacyr Luz; e “Morada do Bem”, também de sua autoria. 

Veja a live musical na íntegra:
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