09 de janeiro de 2024 . 13:06
CNJ aprova resoluções para ampliar diversidade racial e de gênero na Justiça
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou resoluções com o objetivo de ampliar a presença feminina e a aplicação de cotas raciais no Judiciário. As medidas, que entrarão em vigor em março e abril, deverão gerar mudanças significativas na busca por maior equidade na Justiça.
Fixadas em dezembro, as novas regras estabelecem a exigência de no mínimo 50% de mulheres em funções administrativas nos tribunais. A política de incentivo à participação feminina em posições de liderança e gestão torna-se obrigatória e estimula a representatividade em espaços historicamente ocupados por homens.
A regra valerá para designações de juízes como auxiliares, preenchimento de cargos de chefia, assessoramento e direção. Também deve ser aplicada na composição de colegiados, em mesas de eventos institucionais e na contratação de estagiários e de empresas terceirizadas.
Outro ponto é a implementação de comissões de heteroidentificação em concursos públicos do Judiciário, em que candidatos negros e indígenas terão nota de corte diferenciada de 50%, enquanto os demais concorrentes precisarão acertar ao menos 70% das questões da prova.
As comissões serão compostas por cinco integrantes, com maioria negra. Seus integrantes avaliarão as características fenotípicas dos candidatos. A normativa passa a valer em abril.
Essas medidas se somam a outras aprovadas ao longo de 2023, como a instituição da alternância de gênero em promoções por merecimento de juízes de carreira e a criação de um exame nacional para ingresso na magistratura.
Com informações da Folha de S. Paulo - Foto: G. Dettmar / Agência CNJ.
Leia mais: Presidenta da AMATRA1 destaca a resposta do Brasil e das instituições ao golpismo de 8 de janeiro
Trabalho infantil aumentou no governo Bolsonaro, aponta pesquisa do IBGE
17º Encontro Nacional do Judiciário define metas da Justiça do Trabalho em 2024 < VOLTAR
Fixadas em dezembro, as novas regras estabelecem a exigência de no mínimo 50% de mulheres em funções administrativas nos tribunais. A política de incentivo à participação feminina em posições de liderança e gestão torna-se obrigatória e estimula a representatividade em espaços historicamente ocupados por homens.
A regra valerá para designações de juízes como auxiliares, preenchimento de cargos de chefia, assessoramento e direção. Também deve ser aplicada na composição de colegiados, em mesas de eventos institucionais e na contratação de estagiários e de empresas terceirizadas.
Outro ponto é a implementação de comissões de heteroidentificação em concursos públicos do Judiciário, em que candidatos negros e indígenas terão nota de corte diferenciada de 50%, enquanto os demais concorrentes precisarão acertar ao menos 70% das questões da prova.
As comissões serão compostas por cinco integrantes, com maioria negra. Seus integrantes avaliarão as características fenotípicas dos candidatos. A normativa passa a valer em abril.
Essas medidas se somam a outras aprovadas ao longo de 2023, como a instituição da alternância de gênero em promoções por merecimento de juízes de carreira e a criação de um exame nacional para ingresso na magistratura.
Com informações da Folha de S. Paulo - Foto: G. Dettmar / Agência CNJ.
Leia mais: Presidenta da AMATRA1 destaca a resposta do Brasil e das instituições ao golpismo de 8 de janeiro
Trabalho infantil aumentou no governo Bolsonaro, aponta pesquisa do IBGE
17º Encontro Nacional do Judiciário define metas da Justiça do Trabalho em 2024 < VOLTAR
- Últimas notícias
- 19 de abril de 2024 . 16:04Livia Siciliano comenta divergências entre STF e Justiça do Trabalho
- 18 de abril de 2024 . 15:48Presidenta em exercício contrapõe fala de corregedor sobre o 1º grau
- 17 de abril de 2024 . 15:48SP promove primeira desembargadora por paridade de gênero no país
- 16 de abril de 2024 . 15:27TRT premia magistrados por êxito na Semana de Execução Trabalhista
- 15 de abril de 2024 . 15:48TRT-1 destaca eficiência do 1ª grau frente à demanda processual
- mais lidas
- 27 de maio de 2020 . 16:31Alvará eletrônico dá celeridade à liberação de valores de contas judiciais
- 11 de setembro de 2019 . 18:01Desigualdade social no Brasil é abordada em documentário da Folha de S.Paulo
- 19 de março de 2020 . 13:03Coronavírus: Juiz Marcelo Segal responde 10 dúvidas sobre questões trabalhistas
- 17 de junho de 2019 . 15:19TRT-1: Obrigar empregado a pagar custas se faltar à audiência é inconstitucional
- 30 de março de 2020 . 14:55TRT-1 expede mais de 7 mil alvarás e paga R$ 57 milhões, de 17 a 26 de março