19 de agosto de 2020 . 15:37
Live cultural da AMATRA1 vai debater o filme ‘Ela’ na sexta-feira (21)
Nesta sexta-feira (21), a live cultural da AMATRA1 vai abordar o filme “Ela”, obra de ficção científica e romance escrita e dirigida por Spike Jonze. Os participantes serão o professor Rodrigo de Souza Tavares, da UFRRJ, e a diretora de Secretaria da 2ª Vara do Trabalho de São João de Meriti, Ana Lucia Cozzolino Gosling. A juíza do Trabalho aposentada Raquel Rodrigues Braga fará a mediação do evento. A transmissão será a partir das 17h, pelo canal da AMATRA1 no YouTube e pelo Facebook.
Na história, o recém-divorciado Theodore, vivido por Joaquin Phoenix, vive uma história de amor diferente ao se apaixonar por Samantha, o sistema operacional de seu computador.
“Somos criadores e criaturas tecnológicas. Criamos artefatos que transformam nossa própria existência. A partir do filme, vamos conversar sobre dados, privacidade, relacionamentos e a própria condição humana frente às inovações da inteligência artificial”, afirmou Tavares.
Para Ana Cozzolino, a obra vencedora do Oscar 2014 na categoria “Melhor Roteiro Original” provoca reflexões sobre temas contemporâneos. “Nos faz pensar o espaço da individualidade, do amor, do trabalho, da solidão e, principalmente, das relações humanas num mundo cada vez mais tecnológico (não necessariamente no futuro mas já, agora). Por isso, o debate me parece tão interessante. É importante pensar para onde caminhamos e do que estamos abrindo mão ou não pelo caminho.”
Leia mais: AMATRA1 promove workshop sobre uso da plataforma Cisco Webex
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CNJ debate a presença de mulheres nos concursos para a magistratura
O filme também indica o agora como futuro, sendo “complexo, polêmico, debochado, angustiante e muitos outros adjetivos, mas delicado é o melhor deles”, destacou Raquel Braga.
“O fetiche tecnológico é tratado com muita delicadeza, naturalizado pela permissão dada aos contratos de adesão para vasculharem nossos dados privativos e extraírem mercadorias. O sistema operacional, um programa de computador, é a mulher amada do protagonista. E é verossímil pela performance magistral de Joaquin Phoenix”, disse.
Raquel afirmou caberem na produção múltiplas faces das capturas tecnológicas. “Foi longe demais a naturalização do inaceitável? Amor, conexão, invasão de privacidade e corpos a serem substituídos. A tecnologia abala ou facilita a socialização? O amor é racional, romântico, ou insanidade? Há desejo sem corpo? O que é um relacionamento de verdade? Consciência ou simulacro? Homem e/ou máquina? Direito do Trabalho? Guerra Híbrida? O resgate do que queremos e o muito do que perdemos como sociedade para o século XXI pede freio para o futuro”, completou Raquel.
Veja o trailer:
Live sobre o filme “Ela”
Data: sexta-feira (21)
Horário: 17h
Local: canal da AMATRA1 no YouTube e no Facebook < VOLTAR
Na história, o recém-divorciado Theodore, vivido por Joaquin Phoenix, vive uma história de amor diferente ao se apaixonar por Samantha, o sistema operacional de seu computador.
“Somos criadores e criaturas tecnológicas. Criamos artefatos que transformam nossa própria existência. A partir do filme, vamos conversar sobre dados, privacidade, relacionamentos e a própria condição humana frente às inovações da inteligência artificial”, afirmou Tavares.
Para Ana Cozzolino, a obra vencedora do Oscar 2014 na categoria “Melhor Roteiro Original” provoca reflexões sobre temas contemporâneos. “Nos faz pensar o espaço da individualidade, do amor, do trabalho, da solidão e, principalmente, das relações humanas num mundo cada vez mais tecnológico (não necessariamente no futuro mas já, agora). Por isso, o debate me parece tão interessante. É importante pensar para onde caminhamos e do que estamos abrindo mão ou não pelo caminho.”
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O filme também indica o agora como futuro, sendo “complexo, polêmico, debochado, angustiante e muitos outros adjetivos, mas delicado é o melhor deles”, destacou Raquel Braga.
“O fetiche tecnológico é tratado com muita delicadeza, naturalizado pela permissão dada aos contratos de adesão para vasculharem nossos dados privativos e extraírem mercadorias. O sistema operacional, um programa de computador, é a mulher amada do protagonista. E é verossímil pela performance magistral de Joaquin Phoenix”, disse.
Raquel afirmou caberem na produção múltiplas faces das capturas tecnológicas. “Foi longe demais a naturalização do inaceitável? Amor, conexão, invasão de privacidade e corpos a serem substituídos. A tecnologia abala ou facilita a socialização? O amor é racional, romântico, ou insanidade? Há desejo sem corpo? O que é um relacionamento de verdade? Consciência ou simulacro? Homem e/ou máquina? Direito do Trabalho? Guerra Híbrida? O resgate do que queremos e o muito do que perdemos como sociedade para o século XXI pede freio para o futuro”, completou Raquel.
Veja o trailer:
Live sobre o filme “Ela”
Data: sexta-feira (21)
Horário: 17h
Local: canal da AMATRA1 no YouTube e no Facebook < VOLTAR
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